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Autoimagem e redes sociais: cuidado com querer uma cirurgia plástica pelos motivos errados

Autoimagem e redes sociais: cuidado com querer uma cirurgia plástica pelos motivos errados

A realização de uma cirurgia plástica envolve inúmeros fatores relacionados aos aspectos estéticos e funcionais da região a ser operada. Além disso, qualquer procedimento cirúrgico cujo objetivo é a melhora da aparência é realizado de acordo com a estrutura física e anatômica do paciente, ou seja, é uma ação extremamente individualizada. 

Contudo, com a proliferação das redes sociais, estabeleceram-se padrões de beleza difíceis de serem alcançados e, em muitos casos, a padronização estética é totalmente editada pelas ferramentas dos aplicativos. O uso massivo dessas novas formas de comunicação pode trazer estragos para a autoimagem e para a autoestima dos usuários, levando-os a procurarem procedimentos cirúrgicos desnecessários. 

Quer saber mais sobre a relação entre autoimagem e redes sociais? Neste artigo, o Dr. Charles Berres vai esclarecer alguns pontos importantes para os pacientes não realizarem uma cirurgia plástica pelos motivos errados. Confira!

Converse com o seu médico

Antes da realização de um procedimento cirúrgico, é imprescindível um diálogo franco e direto com o médico-cirurgião, a fim de avaliar a necessidade da cirurgia, as motivações e as expectativas em relação aos resultados da operação. Dessa forma, o profissional da saúde pode orientar o paciente da melhor maneira.

Por conta das redes sociais, sobretudo do Instagram, onde estão figuras como os influenciadores digitais, é recorrente a exposição dos usuários a padrões de beleza supereditados, o que pode causar distorções na maneira como eles enxergam a si próprios ou, ainda, pode fazer com que estabeleçam como meta esses padrões irreais.

Por isso, cabe ao médico-cirurgião orientar os pacientes em relação à individualização das cirurgias plásticas. Afinal, um procedimento cirúrgico não é um produto a ser comprado em uma vitrine, cujos resultados serão iguais a todos, mas, sim, trata-se de um processo exclusivo, que vai gerar efeitos diferentes em cada paciente, de acordo com uma série de fatores.

Tenha motivos sólidos para realizar uma cirurgia plástica

A realização de uma cirurgia plástica não pode ser baseada em idealizações, ou seja, os pacientes não podem ter expectativas fantasiosas em relação ao procedimento cirúrgico. Por exemplo, a procura por um nariz igual ao da artista da novela. Não é assim que funciona. Por isso, cada paciente precisa ter expectativas condizentes com a sua realidade. 

Além disso, os pacientes precisam levar em consideração todos os riscos de qualquer procedimento cirúrgico, o desconforto pós-operatório e o tempo de recuperação até atingir resultados visíveis. Quando esses pontos são levados em conta, a cirurgia plástica pode trazer muitos benefícios para a autoconfiança e a autoestima. 

Além das motivações estéticas, também é necessário avaliar as necessidades funcionais. Em alguns casos, tomando novamente o exemplo da rinoplastia, alia-se os aspectos da aparência, diminuindo o formato e o tamanho do nariz, com o aprimoramento das estruturas nasais, melhorando eventuais dificuldades respiratórias do paciente. 

Filtre o conteúdo das redes sociais

Diversos estudos revelam a relação entre as redes sociais e a autoimagem. A comparação constante entre os usuários pode ser maléfica à autoestima, prejudicando a qualidade de vida e fazendo com que muitos pacientes procurem a cirurgia plástica como uma válvula de escape diante dos problemas gerados pela distorção da própria imagem. 

Dessa forma, é importante os pacientes terem, além do diálogo com o médico-cirurgião, um acompanhamento psicológico, a fim de analisar a fundo as reais motivações da cirurgia plástica, a maneira como enxergam o próprio corpo e as expectativas com os resultados do procedimento. 

Além disso, ter cuidado com perfis nas redes sociais que exibem resultados milagrosos é imprescindível. A cirurgia plástica, sob hipótese alguma, pode ser banalizada. Afinal, o que está por trás de um procedimento cirúrgico não é um milagre, mas, sim, a ciência e diversos estudos. 

Alguns perfis de médicos exibem resultados muitas vezes falsos ou editados nas redes sociais. Além disso, a publicidade médica em plataformas digitais é regulada pelo Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina (CFM), proibindo práticas que tentam vender resultados surpreendentes, como as famosas publicações com fotos do tipo “antes e depois”. Por isso, é fundamental filtrar esses conteúdos. 

Quer saber mais detalhes sobre cirurgia plástica, saúde e qualidade de vida? Acompanhe o blog do Dr. Charles Berres e fique por dentro!


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